Nos últimos três anos, a plataforma de Piranema, no litoral de Estância, produziu algo em torno de oito milhões de barris de petróleo, sendo que a produção atual gira entre 9 a 10 mil barris/dia. Em 2012, de acordo com o planejamento da Petrobras, cerca de 25 mil barris/dia estarão sendo extraídos de Piranema. Essas afirmações, feitas nesta quarta-feira (3) pelo deputado Francisco Gualberto (PT), desmentem declarações de deputados da oposição em Sergipe que teimam com a tentativa de prejudicar o desempenho da empresa no Estado divulgando falsas informações à sociedade.
“Não há nada de errado com a produção da Petrobras em Sergipe, e muito menos com Piranema”, afirmou Gualberto, que compara a oposição à ave conhecida como ‘rasga-mortalha’, aquela que segundo a tradição popular costuma anunciar mortes. Para Gualberto, o aumento da produção de óleo em Piranema será possível porque recentemente o Ibama autorizou novas perfurações na área da plataforma marítima. “Além disso, todas as demais plataformas do litoral continuam produzindo. Não tem nenhuma parada, como tentaram dizer”.
De fato, mesmo com o Ministério Público exigindo da Petrobras o cumprimento de uma série de medidas de segurança nas plataformas, todas sendo cumpridas gradualmente pela empresa, em momento algum a produção de petróleo de Sergipe esteve paralisada. “E fui informado que dois navios de pesquisa sísmica continuam percorrendo o litoral sergipano em busca de novas descobertas. Ao contrário do que dizem os pássaros ‘rasga-mortalha’, a produção em Sergipe tende a aumentar, podendo chegar a 30 mil barris/dia em 2015”, confirma o deputado Gualberto.
No que diz respeito à extração terrestre, a Petrobras também anunciou através de Francisco Gualberto que estará investindo US$ 300 milhões na ampliação de todas as estações de Carmópolis. Além disso já contratou outros US$ 120 milhões para modernização de toda infraestrutura da empresa no município. Já em Riachuelo, o investimento da Petrobras será de US$ 90 milhões. “Isso tudo pode gerar cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos em Sergipe nos próximos anos”, disse Gualberto.