Veja um trecho da matéria:
Independente da função, ninguém está autorizado a permanecer mais de 48 horas numa plataforma marítima sem ter passado por cursos específicos que, entre outras coisas, ensinem como proceder caso caia um helicóptero ou afunde um barco. "Estamos no mercado há mais de 20 anos", diz Rodolfo da Silva Pereira, de 63 anos. Ex-funcionário da Petrobras, Pereira hoje é dono da Sampling, empresa carioca que faturou 17 milhões de reais no ano passado com treinamentos de sobrevivência e segurança para o setor. As aulas da Sampling parecem aqueles reality shows que colocam os participantes no limite do estresse. Os alunos chegam a ficar até 4 horas abraçados a boias de resgate no meio do mar, como se fossem náufragos. "O movimento nunca foi tão grande", afirma Pereira. "É muita gente que precisa ser treinada".
Tudo indica que não vai faltar mercado tão cedo para empresas como a Tenasa e a Sampling. Até o ano de 2013, a cadeira do Petróleo deverá contar com mais de 800.000 profissionais de diversas especialidades - o triplo de hoje. Serão necessários braços, corações e mentes para levar adiante a tarefa de elevar o país a uma das maiores potências energéticas do mundo - abrindo um capítulo totalmente novo na história de inserção do Brasil numa economia mundial que parece não estar cabendo mais no planeta.
A importância de pequenas e médias empresas no setor de petróleo é muito maior do que comumente se imagina. No caso da Petrobras, perto de 20% dos fornecedores têm até 99 funcionários e faturam menos de 1,2 milhão de reais. "O papel delas é fundamental", diz Ernani Turazzi, um dos executivos responsáveis pelo cadastro de fornecedores da Petrobras. "Temos demandas tão particulares que, muitas vezes, só uma pequena ou média empresa muito especializada pode suprir".
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Fonte: Exame PME